Na véspera da abertura da International CES, que começa nesta quarta-feira em Las Vegas, a CEA (Consumer Electronics Association), entidade responsável pelo evento, anunciou uma nova pesquisa indicando o crescimento nas vendas e na adoção da tecnologia 4K em todo o mundo. O estudo prevê que este ano serão vendidos cerca de 4 milhões de TVs desse tipo, o que significaria um crescimento de 208% sobre o total comercializado em 2014.
O relatório, intitulado 4K Ultra HD Update: Consumer Adoption and Awareness, faz parte do balanço anual que a CEA costuma divulgar durante a CES, com dados de toda a indústria eletrônica. A pesquisa indica que 33% dos consumidores em todo o planeta estão em condições de adquirir TVs 4K nos próximos três anos, enquanto 44% dão preferência a TVs Full-HD, desde que sejam do tipo smart (com conexão direta à internet). Quando perguntados sobre os recursos mais importantes na decisão de compra, 27% dos entrevistados colocam “4K” como o segundo item a considerar (o primeiro seria “qualidade de imagem”). Para a maioria (54%), no entanto, o fator preço continua sendo o mais relevante.
“O 4K é o futuro, e o futuro é agora”, sintetiza o presidente da CEA, Gary Shapiro. “Fica claro que as pessoas já reconhecem a tecnologia 4K Ultra HD como o próximo passo. Com os novos recursos que os fabricantes vêm introduzindo em seus aparelhos, a imagem, que já era excelente, tende a se tornar mais importante ainda para o consumidor”.
A CES 2015 será a primeira onde os visitantes poderão encontrar TVs 4K equipados com processadores para aperfeiçoar funções como HDR (High Dynamic Range), que amplia a faixa de contraste exibida na tela; color gamut, que propicia maior variedade de tons nas cores; e taxa de quadros (frame rates), que melhora a reprodução de imagens em movimento. “Estamos trabalhando em conjunto com os fabricantes para que esses avanços sejam comuns a todas as marcas e, assim, beneficiem o maior número possível de usuários”, diz Brian Markwalker, vice-presidente da CEA, responsável pela área de pesquisa e normatização.
FONTE: CEA