Segundo a Sharp, a tecnologia FFD se baseia no uso independente dos circuitos do display, que são removidos da tela, com a imagem sendo formada dentro de cada pixel. Isso é possível, diz a empresa, utilizando o semicondutor IGZO, patente da empresa apresentada na CES 2013. Esse componente, que agora começa a ser produzido em maior escala, pode trabalhar com resoluções mais alta, consome menos energia e é mais sensível para aplicações do tipo touch.
O IGZO já está sendo utilizado na produção de tablets, como o modelo MEMS, que fez sua estreia na CES 2015, parceria da Sharp com a Pixtronix, divisão de displays da Qualcomm. Já o painel FFD está sendo desenvolvido junto com a japonesa Sakai, visando a produção de telas maiores. Mas, nos dois casos, técnicos da Sharp afirmam apostar na tendência de telas em formatos diferenciados (redondos, retangulares, curvos etc), tanto no uso industrial quanto em produtos de consumo.
“Não há mais limites para o design de displays”, diz Toshiyuki Osawa, presidente da Sharp Electronics. “Ninguém precisa mais ficar restrito ao formato tradicional retangular”.