Com a participação das principais operadoras e programadoras do país, além fornecedores de equipamentos e serviços para TV por assinatura, será realizada no início de agosto, em São Paulo, a ABTA 2015, principal evento do setor. Além da exposição, com aproximadamente 60 estandes, o destaque do evento é o Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura, com a participação de especialistas de vários países.
Já se sabe que dois temas irão dominar as discussões: os efeitos da crise econômica sobre o setor e as críticas à carga tributária, que vem aumentando sobre as prestadoras de serviço. Segundo os dados mais recentes da Anatel, as vendas de assinaturas praticamente estagnaram nos últimos meses. Em abril, estavam registrados 19,761 milhões de domicílios, contra 19,762 em março. Nos primeiros quatro meses do ano, o setor adicionou pouco mais de 200 mil assinantes, número que até 2013 representava a média mensal.
A principal explicação está na inadimplência, provocada pela queda no consumo da classe média. “O que vimos no começo desse ano foi uma taxa de inadimplência 20% acima do que estávamos projetando, que já era um número alto”, disse o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, em entrevista ao site Teletime (veja aqui). “Todo mês, temos que correr atrás de 1 milhão de pessoas que não conseguem pagar em dia”, explicou.
Representando a maior parte das operadoras e também algumas programadoras, a ABTA tem procurado o governo para pedir a redução da carga tributária, que não incide, por exemplo, sobre as empresas de internet que também distribuem conteúdos de vídeo, como Google, Apple (iTunes) e Netflix.
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