Admirada por audiófilos experientes, a Martin Logan é referência na produção de caixas acústicas de concepção eletrostática. Também chamado de “eletrostática híbrida”, esse tipo de caixa popularizado pela empresa americana é reconhecido por proporcionar grande desempenho em médias e altas frequências. Mas essa tecnologia necessita operar simultaneamente com um driver dinâmico convencional na reprodução dos graves, abaixo de 500Hz, para complementar o espectro sonoro (para saber como funciona uma caixa eletrostática, adquira aqui a edição 241).
Apresentando 38cm de largura por 117cm de altura e 63,5kg, aRenaissance ESL 15A, um dos modelos mais sofisticados da Martin Logan, é incrementado por painel curvo de 30º reforçado em alumínio com espaçadores rígidos, que mantém nível exato de tensão do diafragma, sem interferir na radiação sonora dipolar do painel. Ainda de acordo com o fabricante, o painel minimiza a distorção de intermodulação causada pelas vibrações, permitindo detalhes sonoros de alta precisão. Cada caixa traz subwoofer ativo com dois drivers de 12” em alumínio, montados em câmaras independentes e abastecido por dois amplificadores Classe D de 500W.
Um chip DSP de 24 bits gerencia tecnologias exclusivas da empresa, incluindo a calibragem Anthem Room Correction, herdada da Anthem, marca do mesmo grupo, assim como a Paradigm. O objetivo é controlar potência, curva nas baixas frequências (amplitude) e fase na interação entre falante traseiro e paredes mais próxima, reduzindo o efeito comum de “graves barrigudos” na sala. O resultado: resposta de frequências de 22Hz a 21kHz (±3dB). Com sensibilidade de 92dB, a Renaissance pode trabalhar com amplificadores de 20 a 500W. 11 opções de acabamentos estão disponíveis.
Distribuidor no Brasil: Suonare
Fonte: redação HOME THEATER & CASA DIGITAL / Martin Logan