O lançamento em dezembro último do Xbox One X, console de games top de linha da Microsoft que integra reprodutor de Blu-ray 4K, HDR e Dolby Vision, até pode ter “passado batido” por muitos alheios ao universo dos jogos, mas não pelos gamers e profissionais da área. Desde que foi revelado em 2016, na época chamado de Project Scorpio, os fãs no Brasil aguardavam ansiosos pelo anúncio de sua chegada ao mercado.
E não é para menos. Com 40% mais desempenho de processamento do que o modelo anterior (One S), o Xbox One X é visto hoje como o mais poderoso do mundo. Além do disco rígido de 1TB – e a possibilidade de armazenamento externo –, a máquina conta com 12GB de memória RAM e processador (CPU) octa-core AMD de 2,3GHz otimizada para 6 Teraflops, ou seis trilhões de operações de ponto flutuante por segundo.
Traduzindo: maior rapidez de navegação, loading (carregamento), execução de jogos e aplicativos multitarefas e performance gráfica na reprodução de conteúdos 4K. Essa característica torna a nova versão do Xbox ainda mais relevante para quem se preocupa a qualidade da imagem.
O seu drive de Blu-ray 4K e a decodificação dos variados jogos e filmes gravados em HDR10 e Dolby Vision, inclusive via streaming, permitem a quem possui uma TV Ultra HD compatível desfrutar de imagens com elevado nível de detalhamento e profundidade, combinado a um desempenho similar ao de players de alto padrão.
Outra novidade do console é o codec Dolby Atmos, que, conectado a um receiver atual, propicia maior imersão sonora de jogos e filmes com esse tipo de trilha. O Xbox One X traz entrada e saída HDMI 2.0a, conectividade USB 3.0 (três), digital óptica e Wi-Fi AC. Preço sugerido: R$ 3.999 (oficial).
Com a carência de players de Blu-ray 4K no Brasil, o Xbox One X é sim uma opção para revelar todo o potencial de qualidade da Ultra Alta Definição e dos padrões HDR e Dolby Vision nas badaladas TVs à venda no mercado. E considere também a boa quantidade de jogos otimizados com altas taxas de quadros e resolução de imagem surpreendente já disponível.
Contudo, resta ao consumidor analisar ainda se vale a pena adquirir filmes em Blu-ray 4K, cuja venda não tem o apoio das distribuidoras no Brasil, portanto restrita a importadores independentes.