Por JULIO COHEN
Durante sua mais recente conferência com analistas de mercado, o CEO da Apple, Tim Cook, anunciou: “A realidade aumentada irá mudar tudo”. Ele não estava exagerando. Já evoluímos da datilografia aos teclados de computador, depois o mouse, os toque sutis na tela do smartphone, e agora os assistentes de voz. Com a tecnologia de realidade aumentada (AR, em inglês), chegamos à era da holografia computadorizada. Uma nova interface para o usuário está nascendo. Durante sua mais recente conferência com analistas de mercado, o CEO da Apple, Tim Cook, anunciou: “A realidade aumentada irá mudar tudo”. Ele não estava exagerando. Já evoluímos da datilografia aos teclados de computador, depois o mouse, os toque sutis na tela do smartphone, e agora os assistentes de voz. Com a tecnologia de realidade aumentada (AR, em inglês), chegamos à era da holografia computadorizada. Uma nova interface para o usuário está nascendo.
A holografia está chegando até nós pelas telas dos smartphones. Imagens em 3D com aspecto holográfico vão mudar completamente a forma como interagimos com o mundo. As evidências estão em toda parte. A nova versão do sistema operacional da Apple (iOS11) coloca recursos de AR nas mãos de 400 milhões de consumidores. O iPhone X foi desenhado justamente para experiências visuais AR com câmeras 3D e processadores “biônicos”.
Recentemente, a Google lançou a plataforma Poly, que permite encontrar e distribuir objetos virtuais “aumentados”. A Amazon sua Sumerian, para criação de ambientes virtuais “realistas” a partir da nuvem. Também estnao surgindo movimentos de criação de conteúdo virtual em redes como Facebook, Snapchat e Instagram. É óbvio o potencial da holografia para jogos e entretenimento, mas essa tecnologia tem muito mais a oferecer. Já é possível identificar suas áreas de expansão:
Treinamento – A holografia pode ser muito útil para atividades hands-on, permitindo simular situações da vida real como reuniões de vendas e reações em casos de emergência. As apresentações ganham em profundidade e variedade, por exemplo, com objetos flutuando na tela, mapeamento de tarefas e setas virtuais que apontam para determinado botão num console. No caso de uma escola, os estudantes nem precisam estar na sala de aula para acompanhar aulas em 3D, que podem ser exibidas em qualquer mesa, parede, piso ou mesmo projetadas na palma da mão. Ao contrário de uma exibiçao de vídeo convencional, os usuários podem contextualizar de modo mais rápido aquilo que estão aprendendo.
Experiência do cliente – Várias empresas inovadoras já estão adotando recursos holográficos no contato com seus clientes. A fabricante de móveis IKEA criou um app pelo qual você pode apontar seu smartphone para sua sala de jantar para verificar como uma nova mesa ficaria ali.
No momento, a grande quantidade de dinheiro que está sendo investido nessa tecnologia ainda não permite saber exatamente como será sua evolução. Continuará baseada no smartphone? Será necessário óculos especial? Poderá ser transportada a um computador desktop? Quem pode dizer?
Artigo publicado originalmente no site Venture Beat. O autor é Simon Wright, diretor da Genesys, empresa inglesa especializada em soluções AR e VR. Clique aqui para ver o original na íntegra.