Depois de uma pequena queda em 2017, o mercado mundial de TVs voltou a crescer no ano passado puxado pela demanda de aparelhos OLED e LED-LCDs com resolução 4K. Segundo a consultoria inglesa Futuresource, a indústria fechou o ano com 3% de crescimento em unidades vendidas e 7% em dólares.
Os países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foram os que registraram, na média, maior evolução nas vendas, especialmente no segmento de telas grandes (acima de 55”). “Os mercados americano e europeu estão estagnados”, explica Matthew Rubin, analista da Futuresource, que coordenou a pesquisa. Segundo ele, a China continua sendo o país com maior expansão nas vendas, devido ao surgimento de uma nova classe média, enquanto na Índia o ano de 2018 marcou o início da transição dos velhos TVs de tubo para os modelos digitais.
“A Rússia se beneficiou por ter sediado a Copa do Mundo, e o Brasil teve o switch-off da TV analógica, que estimulou muita gente a trocar de TV”, diz Rubin, reforçando que em quase todos os países está crescendo a demanda por modelos 4K. A pesquisa não totalizou os números em relação a esse tipo de TV, mas a estimativa é de 32% de crescimento sobre 2017 – como comparação, as vendas de TVs smart subiram apenas 9%.
“Nos países emergentes, as famílias estão preferindo investir num TV de tela grande com recursos avançados para ter na sala, mesmo que isso signifique manter modelos antigos nos demais cômodos”, acrescenta Rubin.
FONTE: Futuresource
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