Fundamental em um home theater, o subwoofer é quem reforça o som com impacto, adiciona sutilezas de baixas frequências que nos mantém ligados e torna as músicas, filmes, séries e até jogos mais emocionantes e imersivos. Os graves permitem que você literalmente sinta uma nota musical ou um efeito sonoro, incluindo explosões, trovões, rugidos de tigre, pisadas de dinossauro e outros sons de baixas frequências geradas eletronicamente.
O sub confere reprodução potente e realista dos efeitos do canal LFE, que costuma receber a faixa de graves entre 20Hz e 200Hz, a depender da configuração feita no menu (bass management) do receiver ou processador surround. É claro que nem todos os modelos alcançam a frequência de 20Hz (ou abaixo) sem grande perda de energia (amplitude), apesar de que mesmo acima disso é suficiente para criar aquela sensação de frio na espinha.
No entanto, não leve tão a sério a especificação de resposta de frequência. Já testamos subs especificados para até 20Hz, mas que na prática apresentavam graves rasos e anêmicos. É possível julgá-lo mais facilmente pela capacidade de produzir maior extensão de graves, pressão sonora com um mínimo de distorção e precisão ou velocidade na resposta. Quando se trata de subwoofer, o maior não necessariamente significa o melhor.
Em uma sala acima de 25m2, recomenda-se um modelo potente com driver de 12”. Esses apresentam gabinete mais volumoso para gerar maior circulação de ar e produzir graves fortes e encorpados capazes de preencher grandes espaços, certo? Nem sempre. Também sofremos algumas decepções com subs de 12”, que não tinham o aporte de um amplificador potente o suficiente, além de um gabinete rígido e estruturado para evitar ressonâncias exageradas.
O resultado disso: graves fracos, distorcidos e uma sensação de frustração ao ver o sub “andar” inconvenientemente pela sala a cada cena explosiva. Em contrapartida, já avaliamos modelos de 8” e de 10” com potência entre 200W e 2700W, que atingiam desempenho superior a modelos de 12” de baixa qualidade, graças a uma amplificação alinhada a um projeto coeso de falante e gabinete.
Mais uma dica: cuidado nas pesquisas. Não faça do preço muito baixo o principal critério e evite marcas de procedência duvidosa, ou que não sejam distribuídas oficialmente no Brasil. Para mais detalhes sobre as características de construção dos subwoofers – e sua influência no desempenho – não deixe de ver a matéria completa na edição de 274; baixe agora o app para ver a versão digital ou solicite já a edição impressa.
FONTE: revista HOME THEATER & CASA DIGITAL
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