A representação brasileira do Green Building Council (GBC) anunciou que está criando no país um selo de certificação para projetos residenciais. Trata-se de um programa que fornece um “selo de qualidade” para habitações com base em critérios internacionais de sustentabilidade.
O GBC é uma ONG que possui atualmente núcleos em 70 países que seguem essas normas. Raul Penteado, coordenador do Green Building Council Brasil, explica que a ideia é atuar em conjunto com arquitetos e demais profissionais do setor para conscientizar os brasileiros sobre as vantagens de obter o selo.
Em outros países, o GBC começou analisando edificações destinadas ao uso corporativo; mais recentemente, passou a certificar habitações residenciais tendo como foco seu impacto ambiental. “Pode ser a troca de uma torneira que está vazando, uma lâmpada que consome muita energia”, explica Penteado. “Incentivamos as pessoas a terem consciência de que esses projetos são benéficos para elas e para todos”, diz ele.
Este mês, o GBC Brasil lança a certificação LIFE, que vai analisar as moradias em seis itens: saúde e bem-estar, conforto, qualidade interna do ar, responsabilidade social e consumo consciente, uso eficiente de recursos naturais e materiais utilizados. Para um apartamento de 150m² é cobrada uma taxa de R$ 1 mil pela concessão do selo, que segundo a entidade ajuda a valorizar o imóvel.
A certificação caberá ao arquiteto responsável pela obra, ou outro escolhido pelo proprietário. O arquiteto verifica se foram preenchidos os requisitos do GBC e envia um relatório, com fotos, para análise. Em 2019, a entidade fez acordo com o governo do Estado de São Paulo para conceder a certificação Zero Energy a edifícios da administração pública.
FONTE: O Estado de S. Paulo
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