Comentamos aqui, na época da CES, sobre as inovações preparadas para este ano pelos fabricantes de TVs (vejam o link). Agora, conforme se aproxima o meio do ano (na América do Norte, abril geralmente é o mês em que as lojas começam a ser abastecidas com novos produtos), vão aos poucos se confirmando o que de fato teremos de novo.
Como se sabe, a CES funciona muito como “campo de provas” para a indústria. Certos produtos são exibidos apenas para sentir a reação dos visitantes, que em sua maioria são profissionais de áudio, vídeo, automação etc. Há muitos protótipos que acabam nem chegando ao mercado. E há outros que já vinham sendo ensaiados em eventos anteriores e agora parecem maduros para lançamento.
Comentamos aqui, na época da CES, sobre as inovações preparadas para este ano pelos fabricantes de TVs (vejam o link). Agora, conforme se aproxima o meio do ano (na América do Norte, abril geralmente é o mês em que as lojas começam a ser abastecidas com novos produtos), vão aos poucos se confirmando o que de fato teremos de novo.
Como se sabe, a CES funciona muito como “campo de provas” para a indústria. Certos produtos são exibidos apenas para sentir a reação dos visitantes, que em sua maioria são profissionais de áudio, vídeo, automação etc. Há muitos protótipos que acabam nem chegando ao mercado. E há outros que já vinham sendo ensaiados em eventos anteriores e agora parecem maduros para lançamento.
Parece coisa de ficção científica, mas no mundo da I.A., como já comentamos aqui, parece que nada é impossível.
Igualmente admirável é uma solução da Samsung para resolver o eterno problema da nitidez em cenas rápidas, como esportes, perseguições nos filmes, animais em movimento etc. Chamado Motion Enhancer Pro, o recurso introduzido na nova linha de TVs Neo QLED (a pré-venda para o mercado norte-americano começou nesta 5a feira) é mais um algoritmo treinado no conceito deep learning, que se baseia em bancos de imagens de referência.
Basicamente, esse algoritmo identifica que tipo de imagem está sendo exibido e atua para amenizar, ou até eliminar, distorções originadas pelos movimentos do objeto. Numa partida de futebol, por exemplo, a maioria dos telespectadores não percebe como a figura da bola aparece borrada na tela – claro, tudo acontece de forma tão rápida que esse detalhe passa batido. Mas o algoritmo, diz a Samsung, consegue rastrear o objeto – no caso, a bola – e deixá-lo mais nítido.
Interessante: o “treinamento” do algoritmo é feito em função de várias modalidades esportivas. Os movimentos da bola num jogo de tênis são dezenas de vezes mais rápidos que no futebol ou no basquete. Buscando em seu banco de dados sobre a modalidade em questão, o algoritmo vai aprendendo a contornar aquelas distorções.
Assim como no caso do detalhamento nas OLED LG, os avanços na reprodução de imagens em movimento nas Samsung se tornam mais impactantes em telas grandes, como vimos na CES. Haverá ainda outras inovações, que comentaremos aqui em breve. Claro que será diferente observar esses aprimoramentos com mais calma quando pudermos avaliar essas TVs. A previsão é que comecem a ser entregues às lojas a partir de junho.