Nesta 6a feira, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2 milhões de domicílios equipados com captação de energia solar. São os chamados sistemas GD (geração distribuída) registrados na Aneel, a agência reguladora de energia. Essas instalações representam mais de 80% do total no país, já que a energia solar também é usada no comércio, indústrias, propriedades rurais e até em iluminação pública.
Com ou sem inflação, desemprego e as demais mazelas da economia, o segmento de energia solar prova ser um dos mais promissores do país. Este outro link cita o ranking mundial dos países que mais produzem esse tipo de energia, com o Brasil subindo em 2023 do 8º para o 6º lugar, com 37,4 gigawatts (a China lidera com 609,3 GW).
Notícia divulgada nesta 5a feira revela um projeto da chinesa Huawei, de instalar gratuitamente painéis solares em cerca de 50 mil residências e pequenas empresas da região Nordeste. A informação completa está neste link, e claro que promessas desse tipo devem ser encaradas com todas as ressalvas. Mas dá uma ideia do “apetite” desse mercado e dos investimentos envolvidos.
Reportagem da semana passada mostrava como a redução das taxas de juros, no segundo semestre de 2023, impulsionou a oferta de financiamentos para quem quiser ter energia solar em casa. O verão intenso entre janeiro e fevereiro só fez crescer a demanda, agora atendida por várias instituições financeiras.
Bancos abrem financiamento aos projetos
Os números de fato impressionam. Nos primeiros seis meses do ano, foram 400 mil novas instalações, segundo dados da Aneel e da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica); nos seis meses seguintes, o número subiu para 600 mil! Já em 2024, estima-se o total de 200 mil unidades somente nos dois primeiros meses. A entrada em cenas dos principais bancos, com linhas de financiamento, era o item que faltava para tornar a energia solar acessível a mais famílias. Vejam a reportagem completa.