Se as caixas acústicas de embutir conquistam cada vez mais espaços, como mostramos neste post, há uma variante que alguns projetistas estão descobrindo, para deleite de arquitetos e designers: as caixas invisíveis. Não são propriamente novas – as primeiras surgiram nos EUA há cerca de dez anos -, mas os avanços obtidos recentemente são significativos.
Para quem não está familiarizado, essas caixas têm perfil muito mais fino (até 5cm) e índices de dispersão sonora mais altos que as caixas convencionais, a tal ponto que em alguns modelos as ondas sonoras se espalham pelas paredes para preencher o ambiente. Seus falantes não são voltados para frente mas para dentro da parede, o que exige cuidados especiais na instalação. E, para se tornarem de fato “invisíveis” no ambiente, sua face frontal precisa ficar alinhada exatamente com a parede (ou o teto), e ser pintada na mesma cor.
A fabricante californiana Sonance, uma das líderes mundiais nesse tipo de caixa, desenvolveu um método de instalação chamado Motion Flex, baseado numa espécie de template que é fornecido junto com a caixa. A praticidade e a precisão com que se consegue fixar a caixa são realmente admiráveis – vejam este vídeo instrucional.
Outras marcas, como as americanas Origin e Stealth e até a brasileira Ludk, estão se destacando nesse segmento. Embora não se possa exigir a potência e a presença do som emitido por boas caixas torre ou bookshelf, não há dúvida que as caixas invisíveis tendem a ocupar cada vez mais espaço no mercado.