Soundbar Yamaha SR-B20A: opção para quem tem pouco espaço

Com 120W e subwoofer já embutido, a Yamaha SR-B20A é uma soundbar de 2.1 canais com processador de áudio 3D DTS Virtual:X, que pode ser uma boa opção para quem tem pouco espaço e não abre mão de praticidade. Essa barra de 91cm de comprimento por 5,3cm de altura combina bem com TVs de 55” e até maiores, graças a seu design minimalista marcado por cantos curvos e revestido em tecido resistente.

A soundbar B20A pode ser instalada facilmente na parede, com orifícios traseiros para fixá-la com parafusos. Sobre a caixa, vemos um discreto painel com indicadores luminosos (visíveis se o usuário estiver de pé ou se a soundbar estiver na parede) ao lado de teclas sensíveis ao toque para entrada de sinal, volume e standby.

A única conexão sem fio é a Bluetooth 5.0, que permitiu rápido pareamento com celulares e TVs (LG e Samsung) que usamos durante os testes. A B20A pode ser conectada a qualquer TV, por HDMI ARC ou óptica (há um cabo incluso na embalagem), e subwoofer ativo – caso os graves sejam insuficientes para o usuário.

São dois woofers de 3” voltados para cima, em configuração dual mono de 60W, sincronizados com duas portas bass-reflex laterais. O mesmo amplificador Classe D alimenta ainda dois midwoofers de 2,16” e dois tweeters de 1”, com mais 30Wx2.

Acompanha a soundbar um controle remoto compacto e muito útil nos ajustes de graves (volume e extensão), modos de som (Stereo, Standard, Movie ou Game) e escolha de entrada (Bluetooth, HDMI ou óptica). Essas mesmas funções estão disponíveis no aplicativo Yamaha Sound Bar Remote, que opera via Bluetooth.

A Yamaha oferece uma soundbar mais avançada, com Alexa embutido e subwoofer independente (mod. YAS-209), e outra mais acessível, com potência de 100W e entrada analógica AUX (SR-C20A).

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O design arredondado da soundbar Yamaha é elegante; nos detalhes, o controle remoto da soundbar, a saída HDMI (ARC) para a TV e os indicadores luminosos. (clique na imagem para ampliar)

AVALIAÇÃO

Conectamos a B20A sempre por HDMI ARC, para comandar volume e liga-desliga da soundbar com o controle da TV (via HDMI CEC). Seja por HDMI ou entrada óptica, o processador Dolby Audio decodifica trilhas 5.1, ou emula o sinal estéreo em surround com o Dolby Pro Logic II. Outras opções são os processadores DTS (5.1 convencional) e DTS Virtual:X, que trabalha o sinal estéreo ou 5.1 de modo a criar um campo sonoro tridimensional.

Ao pressionar o botão 3D Surround no controle, o DTS Virtual:X simula efeitos aéreos, lembrando um pouco o Dolby Atmos Height Virtualization – versão adaptada do Dolby Atmos para soundbar –, porém com menos dimensão de altura.

Em X-Men – Apocalipse (Disney+), os efeitos sonoros causados pela destruição da escola – quando o velocista Mercúrio salva os mutantes e termina com os helicópteros – de fato resultaram em um envolvimento convincente.

Com uma caixa compacta como a B20A, não se consegue pressão sonora e alto impacto nas cenas de explosões, como aconteceria usando um subwoofer independente. Mas ouvimos graves bem definidos, o que seria impossível apenas com os fracos falantes de uma TV.

No entanto, nessa soundbar recomendamos nunca ajustar o volume de baixas frequências no nível máximo (Extensão de Graves), para evitar ressonâncias e distorções desagradáveis. A B20A tem potência adequada para uma sala de até 15m2 e que não tenha espaço para colocar um subwoofer.

Para filmes e séries em que predominam diálogos e trilhas musicais, experimentamos os quatro modos de som da soundbar. Os modos Standard (padrão) e Movie (filme) foram os que mais agradaram, pela reprodução focada e natural. Destaque também para a função Clear Voice, que tornou mais nítidos os diálogos, tanto em filmes quanto em narrações em jogos e até programas com muito ruído de fundo.