Após grande polêmica nas redes sociais e clientes ameaçando cancelar assinaturas, o Instituto de Defesa do Consumidor passou a receber diversas reclamações contra a Netflix. Na semana passada, a empresa americana decidiu implantar no Brasil, e em vários países, uma nova política para evitar o compartilhamento de senhas dos assinantes.
Segundo a empresa, aumentou muito nos últimos anos o chamado password-sharing, em que um assinante regular empresta sua senha para outra pessoa. Em nota publicada em seu site, a Netflix orienta que a senha é individual e só pode ser acessada dentro do domicílio do assinante, pelas pessoas que residem com ele (veja a nota aqui).
A nova norma estabelece que o aparelho do usuário será bloqueado caso não acesse a cada 31 dias; para liberar a senha a um amigo não assinante, será cobrada uma taxa extra de R$ 12,90. A empresa tem recusado consultas por telefone para tirar dúvidas.
Os Procons de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Maranhão já questionaram oficialmente a Netflix sobre as mudanças, que podem configurar “quebra de contrato” (detalhes aqui).
Há reclamações também sobre o chamado “plano básico com anúncios”, em que é inserida publicidade entre os filmes e os episódios de séries. Ao assinar o plano, que tem custo mensal mais baixo (R$ 18,90), o usuário não é informado de que alguns conteúdos não podem ser acessados.
FONTE: revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, com informações de G1, UOL e Tela Viva.
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