O setor de smart home – identificado como instalações residenciais com algum tipo de automação – praticamente dobrou no ano passado. É o que indica pesquisa da consultoria On World, que analisa periodicamente os negócios de fabricantes e integradores nos EUA. A estimativa da empresa é que até 2020 existam no país nada menos do que 75 milhões de sistemas instalados, com receitas em torno de US$ 27,5 bilhões.
Segundo a On World, os fatores que mais influem nesse crescimento são o uso de redes sem fio, a adoção de padrões de controle dos equipamentos nas casas e a expansão das plataformas em nuvem. Os segmentos de negócio que têm maior impacto sobre a adoção da automação residencial no país seriam os serviços de segurança residencial, TV paga, internet e telefonia.
“É muito grande o número de famílias que já estão usando a internet, especialmente o YouTube, para configurar e instalar aparelhos smart”, comentou a diretoria da On World, Mareca Hatler. “Entre nossos entrevistados, incluem-se millenials (pessoas nascidas nas décadas de 1980 e 1990), que se preocupam muito com a questão da segurança em casa, e os chamados baby boomers (hoje com mais de 35 anos), que querem a tecnologia para controlar o consumo de energia e também ajudar a cuidar de pessoas mais velhas na família”, acrescentou a pesquisadora.
A pesquisa analisou dados de aproximadamente 1.000 consumidores em janeiro último, dos quais 500 informaram que pretendem gastar, em média, pelo menos 60 dólares este ano em serviços de automação. Cruzando essas informações com uma pesquisa junto aos principais varejistas que vendem produtos de automação, a On World concluiu que no ano passado houve aumento de 110% no uso desses dispositivos.